O "painço verdadeiro" - millet ou milho-painço, cujo nome vem do latim mille, tem o significado de mil (proliferação).
Também conhecido por milho miúdo e milheto - nesse caso, o painço português, outra variedade (talvez tantas denominações causem confusão para identificá-lo corretamente), botanicamente é um cereal mais antigo que o arroz, a cevada, o trigo ou o centeio. Uma enorme variedade de plantas pertence à espécie do milho-painço, entre elas o sorgo.
É o único cereal alcalino.
Oriundo das Índias Orientais e do Norte de África, sua utilização era frequente em grandes regiões da Ásia, antes da introdução do arroz, há cerca de 12.000 anos.
Mas o seu consumo continua a ser comum em lugares como a Etiópia, onde o prato nacional - Injera - é feito com farinha de milho-painço.
Na China, há milhares de anos, fazia-se macarrão com farinha de painço, que muitos pensam ser exclusiva e indicada comida de passarinho; igualmente muito usado na culinária macrobiótica.
As sementes de millet podem ser germinadas, brotando aproximadamente em 4 dias.
O millet é altamente nutritivo, suave, contém muita fibra e também de fácil digestão, é um dos alimentos conhecidos como sendo dos mais antigos (vem mencionado na Bíblia) e é utilizado ainda hoje na confecção de pães (na Ásia, especialmente na Índia), papas, bolos e diversos pratos e sobremesas, curiosamente é também muito usado como comida para pássaros e outros animais. É constituído por: 15% de proteína, vitaminas do complexo B, aminoácidos essenciais, lecitina, alguma vitamina E e tem elevados valores de minerais como: o ferro, o magnésio, o fósforo e o potássio.
Há diversas maneiras de cozinhar o millet, mas fica a sugestão: 3 partes de água para 1 parte de millet. Adiciona-se o cereal depois da água levantar fervura e coze durante 30 minutos ou até a água ser absorvida. Deixar tapado, para suar, por mais 10 minutos. Para obter um sabor mais característico, podem-se tostar os grãos antes da cozedura, durante 3 minutos. Também se pode demolhar o millet e neste caso o tempo de cozedura é reduzido para 5 a 10 minutos.
A farinha de millet, como se deteriora rapidamente, convém que seja adquirida o mais fresca possível e consumida rapidamente ou então deve ser moída antes da confecção. Já agora deixo uma nota curiosa (como gosto de cozinhar, gosto de saber estas coisas): na confecção de pães deve usar-se a farinha de millet em conjunto com farinhas que contenham glúten (ex. trigo) para permitir que o pão fermente.
É oriundo das Índias Orientais e do Norte de África, onde foi um dos primeiros cereais a ser cultivado. É desde há muito cultivado na Índia e Médio Oriente. No antigo Egipto era usado para fazer pão. A sua utilização também era frequente em grandes regiões da Ásia, antes da introdução do arroz, há cerca de 12 000 anos.
Na Índia e em terras dos Hunza – povo Himalaia célebre pela extraordinária percentagem de centenários – o seu uso é muito popular. Foi alimento entre os europeus durante séculos. O seu consumo continua a ser comum em zonas como a Etiópia, onde o prato nacional, Injera, é feito com farinha de milho painço.
(Fonte: www.providanatural.com)
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Com cerca de 3% de gordura, o millet, assim como a aveia, o amaranto e a quinoa, são dos cereais que menos gordura concentra. Esta gordura compõe-se essencialmente de ácidos gordos insaturados. Para além disso, o millet apresenta-se como sendo de extrema importância, pelo seu alto teor de ferro (9 mg em cada 100 g), e ácido silícico que é importante para a pele, cabelo e unhas. Por isso o millet é por muitos conhecido com sendo o cereal da beleza. Uma vez que não contém glúten, o millet é também indicado para pessoas que não o tolerem.Indicações de millet:
- Notável a sua acção sobre a pele, unhas, esmalte dos dentes
- Ajuda na função cardíaca pelo seu teor em magnésio
- Para aqueles que têm um trabalho exaustivo intelectual, ou estão em período de desenvolvimento.
- Ajuda nas anemias e gravidez pelo seu teor em ferro
- Regenera e fortalece o sistema nervoso
- É um cereal de grande importância para celíacos pelo seu baixo teor de glúten
- Na medicina tradicional chinesa, o millet é utilizado no tratamento de problemas de digestão, de náuseas, e problemas de sono.
*Sugestões de utilização:
Geralmente é utilizado como o arroz, é cozinhado em duas partes de água para uma de cereal. Pode ser misturado com vegetais, adicionado em saladas, cozido nas sopas em substituição do arroz e massa que geralmente utilizamos, misturado em bolos, pães, ou em muesli, e como eu costumo dizer "no que a imaginação ditar".
Millet, o cereal que trata do nosso estômago
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